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10 fatos curiosos sobre "Escândalo Íntimo", o álbum pop nacional mais ouvido de 2024

  • Foto do escritor: Carolina Silva
    Carolina Silva
  • 8 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

Traição, feat. com Demi Lovato, ode à MPB, easter eggs e acusação de satanismo: saiba mais sobre “Escândalo Íntimo”, de Luísa Sonza!


“Escândalo Íntimo” é certamente a era mais bem sucedida de Luísa Sonza, com duas indicações ao Grammy Latino. O álbum saiu em 2023, mas teve outras músicas destravadas neste ano, e se tornou o único representante pop na lista dos álbuns mais ouvidos de 2024 no Spotify. Só a música “Sagrado Profano”, com KayBlack, já foi reproduzida mais de 116 milhões de vezes. Confira curiosidades sobre esse trabalho da popstar!


PENHASCO2: como o título indica, a música é mesmo uma continuação de “Penhasco”, faixa do “Doce 22” (2021) que ganhou destaque por tratar do fim do casamento da cantora com Whindersson Nunes. Mas Luísa garante que essa não é sobre o comediante. “Não é sobre ex nenhum, é sobre mim e meus sentimentos em relação ao que vivi e como me senti”, diz.


PARCERIA COM DEMI LOVATO: “Penhasco 2” traz participação especial de Demi Lovato, cantando em português. A colaboração se deu por intermédio do produtor norte-americano Roy Lenzo. Ele apresentou a guia da música para Demi e ela amou de cara. As duas cantoras, então, se conheceram por uma chamada de vídeo, e Luísa achou que a parceria nem ia rolar porque a reunião foi cheia de micos e erros.


CHICO: a bossa nova da Luísa Sonza foi composta como uma homenagem ao então namorado Chico Moedas, que traiu a cantora um mês após o lançamento da música. A canção já era um hit na ocasião e só ganhou mais notoriedade com o caso. “Chico” foi nº1 no Spotify Brasil, entrou na parada global da Billboard e foi indicada ao Grammy Latino. Depois da traição, Luísa Sonza passou a cantar “se acaso me quiseres” em vez de “Chico, se tu me quiseres”.


CAMPO DE MORANGO: foi a primeira música ouvida do “Escândalo Íntimo”. Com uma letra bastante sugestiva, Luísa admite que queria “irritar os haters”. O objetivo foi alcançado com o clipe da música, que causou muita polêmica ao trazê-la coberta de suco de morango, uma alusão a sangue. Ela foi acusada de satanismo.


“Escândalo Íntimo” exalta a MPB

PARCERIA COM CAETANO VELOSO: o tropicalista foi um dos defensores de que “Chico” era uma bossa nova, e acabou fazendo um dueto com Luísa Sonza para o álbum. Eles dividem os vocais na música “You Don’t Know Me”, regravação da música que ele lançou no álbum “Transa” em 1972.


REFERÊNCIAS DE MPB: Luísa se voltou para a música brasileira em busca de referências para “Escândalo Íntimo”. “Luísa Manequim” traz sample da faixa homônima de 1972 de Abílio Manuel; “Lança Menina” conta com trechos de “Lança Perfume” da Rita Lee (além de uma entrevista dela) e “Chico” foi inspirada em “Folhetim” de Chico Buarque. Mas há referências mais sutis a Elis Regina, Luiz Gonzaga, Djavan, Alcione, entre outros.


SURREAL: a música da Luísa com Baco Exu do Blues se volta ao surrealismo e alude ao ícone do movimento Salvador Dalí. O verso “o tempo passa como nos relógios de Dalí” é uma referência à pintura “A Persistência da Memória”, com relógios derretidos.


IGUARIA: essa faixa nasceu de um bloqueio criativo no estúdio. Por isso, ela começa com o verso “eu tô aqui sem rumo, travada e perdida”.


LA MUERTE: a inspiração para esta música é aquela fase em que o relacionamento já acabou, mas o casal tem recaídas. “É o momento que fica muito tóxico e horroroso, é o momento da morte. Queria uma música que representasse isso”, explica a cantora.


HISTÓRIAS DE AMOR QUE DERAM ERRADO: a cantora definiu o tema do álbum assim, na época do lançamento. “Uma auto análise de um relacionamento abusivo, antes comigo, do que com os outros, que eu só descobri no meio de todo o processo. Que burrice a minha achar que alguém além de mim era culpada por tudo que fiz comigo”, compartilhou.








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